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4.º Congresso Ibero-americano de Engenharia Civil
Engenheiros aprofundam conhecimento das competências

A qualidade e experiência dos técnicos, em particular dos Engenheiros, constituem um "fator determinante para a saída da crise", defendeu no Porto, a 15 de março, o atual Secretário de Estado da Administração Patrimonial e Equipamentos do Ministério da Justiça.

Fernando Santo, anterior Bastonário da Ordem dos Engenheiros, falava na cerimónia de abertura do 4.º Congresso Ibero-americano de Engenharia Civil. O governante recordou os vários contributos que a Engenharia tem dado em todo o Mundo para o progresso económico e para o crescimento. "Apesar das múltiplas restrições, nomeadamente orçamentais, o trabalho dos governantes torna-se bastante mais fácil quando conta com a ajuda do conhecimento técnico", reforçou, lembrando que "hoje é cada vez mais necessário discutir o modelo de desenvolvimento que o País quer" e que, nesse sentido, é uma "mais-valia poder contar com projetos desta natureza, que aproximam técnicos de diferentes países e mobilizam associações e profissionais".

Na mesma senda, Carlos Matias Ramos, Bastonário da Ordem dos Engenheiros reeleito recentemente para o seu segundo mandato, sublinhou que "a Engenharia é como a Saúde: só se dá por ela quando falta", aproveitando para dar exemplos de grandes trabalhos da Engenharia portuguesa, nomeadamente no Brasil. Matias Ramos defendeu o caráter internacional da Engenharia e dos seus princípios, universais, a elevada qualidade da Engenharia portuguesa, reconhecida internacionalmente, e a capacidade de mobilidade e adaptação que os Engenheiros nacionais revelam em diferentes cenários de trabalho. Salientando a "necessidade do reforço da participação da Engenharia na procura de soluções para os problemas emergentes dos nossos países", o Bastonário assinalou a dinâmica socioeconómica atualmente registada em muitos destes territórios, com grandes potencialidades para a classe, e que permite "transformar as realidades ainda existentes de desequilíbrios sociais, de carências das populações e da necessidade de garantia das suas satisfações básicas, ao nível da infraestruturação, segurança e conforto", constituindo-se a Engenharia Civil como "uma aliada determinante nos processos de avanço da sociedades e das economias e um recurso estratégico" ao serviço de todos.

Na sessão de encerramento, presidida pelo Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Brites Pereira, o responsável salientou a importância do espaço latino-americano para Portugal, pelas suas afinidades históricas e culturais. "O espaço latino-americano representa também a complementaridade de esforços para o desenvolvimento; é um desafio particularmente relevante na atual conjuntura, em que todas as oportunidades devem ser vistas com um desafio. A iniciativa deste 4.º Congresso Ibero-americano de Engenharia Civil contribui de forma decisiva para a criação de redes entre os profissionais ibero-americanos, das quais todos podem vir a beneficiar".

Dedicado ao tema geral "A Engenharia na Liderança do Desenvolvimento", o 4.º Congresso Ibero-americano de Engenharia Civil contou com a participação ativa de representantes de Associações de Engenheiros Civis de 15 países de língua portuguesa e castelhana, de Engenheiros de vários países ibero-americanos, de instituições transnacionais de representação da profissão – como o World Council of Civil Engineers e o European Council of Civil Engineers –, bem como de gestores de grandes empresas nacionais e internacionais.

O Congresso permitiu a apresentação dos programas de desenvolvimento em curso em vários dos territórios do universo ibero-americano e nos quais o envolvimento da Engenharia se torna imprescindível, decorrendo daí oportunidades várias de exercício da profissão por parte destes profissionais.

Foram alvo de análise e debate temas relacionados com a prática do exercício da profissão de Engenheiro Civil no universo ibero-americano, a formação académica e profissional e seu reconhecimento junto da Sociedade Civil, o movimento de internacionalização e de sustentabilidade da construção e das empresas que operam nesta área de negócio, as estratégias e políticas de desenvolvimento no setor, e a mobilidade e o exercício da profissão do Engenheiro Civil nos países ibero-americanos.

Esta realização inseriu-se não só no âmbito do Conselho das Associações Profissionais de Engenheiros Civis dos Países de Língua Oficial Portuguesa e Castelhana, atualmente presidida pela Ordem dos Engenheiros portuguesa, na pessoa do seu Bastonário, como na política que esta Associação Profissional tem vindo a incrementar de aproximação às comunidades que possam representar oportunidades de cooperação e de atividade para os seus Membros.

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